Epidemiological and occupational profile of eye trauma at a referral center in Espírito Santo, Brazil / Aspectos epidemiológicos e trabalhistas do trauma ocular em um centro de referência no Espírito Santo, Brasil

ABSTRACT Objective: To draw an epidemiological and occupational profile of eye trauma at a Brazilian referral center, make comparisons with the literature and provide subsidies for the adoption of adequate prevention and enforcement measures. Methods: Descriptive and prospective epidemiological study using a standardized questionnaire to collect data from 60 patients presenting with eye trauma at an ophthalmology service (HUCAM) between 1 april 2013 and 1 october 2013. Results: The male gender was predominant (80%). Ages ranged from 8 to 60 years. Most accidents (56.7%) occurred in the workplace, followed by the home (28.3%). Most injuries were closed, predominantly contusions, followed by foreign body on the external eye. Importantly, 82.9% of the victims of work-related trauma wore no eye protection at the time of the accident. Conclusions: Eye trauma in the workplace and elsewhere is an important problem of public health as it affects primarily the economically active population and may have serious consequences. A considerable proportion of eye trauma is easily avoidable by using personal protective equipment. To minimize the incidence of eye trauma, more attention should be given to instruction in and enforcement of the use of such equipment, supported by frequent prevention campaigns.

RESUMO Objetivo: Caracterizar os aspectos trabalhistas e epidemiológicos regionais envolvidos no trauma ocular, comparar os dados obtidos com os já publicados na literatura e fornecer subsídios para a elaboração de medidas de prevenção e fiscalização adequadas. Metodologia: Estudo epidemiológico, descritivo, prospectivo, realizado no serviço de Oftalmologia do HUCAM, em 60 pacientes com trauma ocular, no período de 01 de abril a 01 de outubro de 2013, quando foram colhidos dados, por meio de questionário padronizado. Resultados: Houve predomínio de indivíduos do sexo masculino (80%) e em sua maioria os pacientes tinham idades que variavam entre 8 e 60 anos. Predominaram os acidentes no ambiente de trabalho (56,7%) seguido dos acidentes domiciliares (28,3%). A maioria dos traumas foi do tipo fechado, com predomínio das contusões seguidas pelo corpo estranho na superfície ocular. Observou-se também que 82,9% dos pacientes que tiveram o trauma no ambiente de trabalho não usavam o equipamento de proteção individual. Conclusões: Trauma ocular é um importante problema de saúde pública, pois acomete principalmente a população economicamente ativa e pode ter graves consequências. Grande parte destes acidentes poderiam ser facilmente preveni-da através do uso apropriado de equipamentos de proteção individual. Desta forma, orientação, fiscalização para o fornecimento e uso dos EPIs e campanhas de prevenção são importantes para redução desses acidentes.

Profile of pediatric eye trauma at Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), Brasília, Brazil / Perfil do trauma ocular pediátrico no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), Brasília, Brasil

Summary Objective: To describe the epidemiological profile of ocular trauma in children at the HBDF emergency department. Method: Descriptive, cross-sectional study. We evaluated 103 cases of ocular trauma in children less than 15 years between July 2012 and January 2013. The factors evaluated through semi-structured questionnaire available online were: age, gender, adult supervision, mechanism, type of trauma, time and place, site and nature of injury, visual acuity, need for hospitalization and/or surgery, type of surgery, mother’s level of education, and family income. Results: The average age of patients studied was 7.5 years. Boys (68%) predominate in all age groups. Blunt trauma prevailed (55.3%), followed by open (20%). Most of the cases occurred at home, 14 to 20 hours before seeking hospital care. The most common causes were: wood, stone, bicycle, broken glass, and falls. The cornea was affected in 54%. Visual acuity was ≥20/40 in 68.9%. Primary repair of the eye wall was indicated in 70.37% (p-value=0.022). Open traumas were more severe (p-value=0.005) and had more need for intervention (p-value=0.000). The injuries occurred despite the presence of adult supervision in 54% (p-value=0.002). The most severe injuries predominated in the age range 7-15 years (p=0.001). Conclusion: Ocular trauma was more frequent among boys. The mechanisms of injury are the most diverse, and prevail at home. Blunt trauma prevails, but the visual impact is due to open trauma. Programs of prevention and education on child ocular trauma are needed.

Resumo Objetivo: descrever o perfil epidemiológico do trauma ocular infantil na urgência do HBDF. Método: estudo transversal, descritivo. Avaliaram-se 103 casos de trauma ocular em menores de 15 anos entre julho de 2012 e janeiro de 2013, por meio de aplicação de questionário semiestruturado disponível online: idade, sexo, presença de supervisão, mecanismo, tipo do trauma, local e hora, sítio e natureza da injúria, acuidade visual, necessidade de internação e/ou cirurgia, tipo de cirurgia, escolaridade materna e renda familiar. Resultados: a média de idade dos pacientes analisados foi 7,5 anos. Os meninos (68%) predominaram em todas as faixas etárias. O trauma fechado prevaleceu (55,3%), seguido do aberto (20%). A maioria dos casos ocorreram em casa, no período de 14 às 20 horas. As causas mais comuns foram: madeira, pedra, bicicleta, caco de vidro e quedas. A córnea foi acometida em 54%. A acuidade visual foi ≥20/40 em 68,9%. Indicou-se sutura primária da parede em 70,37% (p-valor=0,022). O trauma mais grave (p-valor=0,005) e que mais necessitou de intervenção (p-valor=0,000) foi o aberto. As injúrias ocorreram, apesar da presença de supervisão de um adulto, em 54% (p-valor=0,002). Os traumas mais graves predominaram entre 7-15 anos (p-valor=0,001). Conclusão: o trauma ocular infantil foi mais frequente nos meninos. Os mecanismos de lesão são os mais diversos e predominaram no domicílio. O trauma fechado prevaleceu; porém, o maior impacto visual decorreu do trauma aberto. São necessários programas de prevenção e educação em trauma ocular infantil.

Trauma ocular na Faculdade de Medicina de Botucatu / Ocular trauma at the Botucatu medical school

RESUMO Objetivo: Avaliar os traumas oculares graves atendidos em um hospital universitário e que demandaram internação. Métodos: Estudo retrospectivo envolvendo 303 portadores de trauma ocular grave atendidos no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu - UNESP, entre Janeiro de 1998 até Dezembro de 2008 e que necessitaram internação. Foram avaliadas as variáveis demográficas, as causas dos acidentes, os fatores envolvidos, a acuidade visual inicial e final, assim como os procedimentos realizados. Os dados foram submetidos à análise estatística. Resultados: No período ocorreram 307 traumas oculares graves que foram internados e operados, com maior frequência entre 26 e 40 anos de idade (26%) e do sexo masculino (82%). A maioria dos casos entre os adultos decorreu de acidentes de trabalho ou de trânsito e em crianças, em ambiente de lazer ou doméstico. A córnea foi o local mais afetado (75%) e a zona I foi a mais atingida (82%). O trauma perfurante foi o mais frequente e o agente causal principal foi o vidro (18%), acometendo principalmente os lavradores (41%). A grande maioria dos portadores de trauma ocular atendidos não usava equipamentos de segurança. Após a cirurgia, a AV se manteve abaixo de 0,1 em 48% dos acometidos. O tempo entre o trauma e o tratamento influenciou o prognóstico visual. Conclusão: O trauma ocular grave permanece como uma importante causa de morbidade e cegueira monocular prevenível. O tratamento cirúrgico bem conduzido pode minimizar o prejuízo para a função visual, devendo ser reforçada a necessidade de medidas de prevenção.

ABSTRACT Purpose: To evaluate serious eye trauma requiring admission for treatment at a university hospital. Methods: This was a retrospective study involving 303 patients with severe ocular trauma who required hospitalization at the Hospital of the Faculty of Medicine of Botucatu - Unesp, from January 1998 to December 2008. Demographic data were evaluated and also the causes of accidents, factors involved, initial and final visual acuity (VA) as well as the procedures performed. Data were statistically analyzed. Results: Three hundred and seven severe eye traumas were admitted for surgery, most commonly affecting subjects between the ages of 26 and 40 (26%) who were male (82%). The trauma affecting adults occurred due to work or traffic accidents and in children, during leisure time or in the domestic environment. The cornea (75%) and area I (82%) was the most affected place. A penetrating trauma was most frequent, and the main causal agent was glass (18%), mainly affecting farmers (41%). The majority of the affected patients were not wearing protective equipment at the time of the ocular trauma. After surgery, the AV remained below 0.1 in 48% of affected individuals. The time between trauma and treatment influenced the visual prognosis. Conclusion: Severe eye trauma remains an important cause of morbidity and preventable monocular blindness. Although the severity of the ocular traumas, surgical treatment that is well conducted can minimize the damage to visual function and should reinforce the need for preventive measures.

Patterns of Ocular Trauma at the Main Referral Hospital in Rwanda: Kigali University Teaching Hospital

Background: Eye injuries are the most common cause of referral to the Ophthalmology department; KUTH. No research data is available on ocular trauma in Rwanda. To understand the impact of eye injuries in KUTH and to plan for preventive strategies; it is important to understand the magnitude of this problem. Aim: The aim of this study was to identify the patterns of ocular trauma at Kigali University Teaching Hospital. Methods: In this retrospective study; 352 reviewed patients were referred to KUTH; from January 1st; 2007 to January 1st; 2013. Patient's ocular trauma details were recorded and analyzed. Patients' demographic data; medical history; diagnosis; treatment and possible complication were retrieved from files in archive and recorded on a questionnaire for further analysis. Results: Out of the 352 patient's files; 72.7 were males and 27.3 were females. The male to female ratio was 2.7. Majority of patients were of age group between 11 and 40 years. Among files reviewed; 75.2 sustained blunt ocular injuries whereas 22.1 sustained penetrating injuries. Main risk factors for those injured patients were work place injuries (37); road traffic accident (21) and assault (15). Most frequent offending agents were pieces of wood (21.5); foreign bodies (16.4) and vehicle crush (16.1). However; metal objects; motorbike and stone missile represented important causes of ocular trauma at KUTH respectively 13.9; 13.06 and 11.07. A big number of patients were found to have corneo-limbal perforation (29.2); corneal abrasions (18.4); corneal abrasions (18.4); sub-conjunctival hemorrhage (17.8) and peri-orbital injuries (17.6). The common visual acuity observed on the affected eye on admission was (6/60-3/60) (38) and below 3/60 (30). The main post-traumatic complication at KUTH was corneal scaring (42.04). Conclusion: Males and young patients were more affected by ocular injuries because of their involvement in high risk activities in their daily life. Blunt and penetrating ocular injuries were two main types of ocular trauma recorded. Work place ocular injuries; road traffic accident and assaults were the main risk factors of ocular trauma at KUTH. Piece of wood; ocular foreign bodies and vehicle crush were the main offending agents causing ocular injuries. Main diagnoses in ocular trauma were corneo-limbal perforation; corneal abrasion and sub-conjunctival hemorrhage. On admission; most of injured patients had visual acuity (6/60-3/60) and below 3/60. Management of ocular trauma mainly described at KUTH was antibiotherapy and steroid therapy; however surgery was performed for penetrating trauma and conservative treatment for few cases. The most common complication due to ocular trauma at KUTH was corneal scaring

Perfil epidemiológico de pacientes com catarata traumática no Hospital de Olhos do Paraná / Epidemiological aspects patients with traumatic cataract who sought care in Hospital de Olhos do Paraná

OBJETIVO: Avaliar os resultados anatômicos e visuais de pacientes com catarata traumática atendidos no Hospital de Olhos do Paraná, apresentando ou não alterações oculares associadas e que foram submetidos ao tratamento cirúrgico, além de traçar o perfil analisando tipo de trauma, relação entre ocupação e trauma, relação entre tipo de trauma e prognóstico visual, correlacionando acuidade visual (AV) pré e pós-operatória. MÉTODOS: Após minuciosa avaliação oftalmológica foram coletados os seguintes dados: sexo, idade, ocupação, tipo de trauma, AV pré e pós-tratamento, alterações oculares associadas e dos pacientes que foram submetidos à cirurgia as complicações pós-operatórias mais frequentes. RESULTADOS: Foram atendidos 45 pacientes com catarata traumática. Destes, 25 submeteram-se à cirurgia. A maioria dos pacientes era do sexo masculino (88%), sofreu trauma contuso (52%) e apresentou idade média de 43,16 anos, atingindo uma faixa etária economicamente ativa. Estes traumas foram classificados como: laboral (14), recreacional, doméstico e automobilístico. Subluxação de cristalino foi a alteração ocular associada mais observada. Vinte e dois pacientes (88%) apresentaram visão inicial ≥ 20/400, entre os submetidos à cirurgia, 64% apresentaram melhor acuidade visual corrigida pela tabela de Snellen (MAVC) ≤ 20/40. Opacidade cápsula posterior foi a complicação pós-operatória mais frequente. CONCLUSÃO: O perfil dos pacientes atendidos, no HOP, com catarata traumática é, na grande maioria, homens com idade média de 43 anos, vítimas de trauma contuso ocorridos quando desenvolviam atividades laborais, expostos ao risco de acidente sem equipamentos de proteção, atingindo principalmente agricultores, pedreiros e serralheiros. Esses, após o tratamento cirúrgico apresentaram melhora significativa da visão.

OBJECTIVE: To evaluate the anatomic and the visual results of patients with traumatic cataract who sought care in Hospital de Olhos do Paraná (HOP), that were subjected to surgical treatment in this service. To describe their epidemiological and clinical aspects, and to analyze the post operative functional results. METHODS: There were included in the study all patients subjected to a surgical treatment and the following characteristics were analyzed: sex, age, pre and postoperative visual acuity, mechanism of trauma, associated ocular alterations and most frequent postoperative complications. RESULTS: Forty five patients were treated with clinical diagnosis of traumatic cataract during the study period. From the total, 25 were submitted the surgical treatment. The majority of patients were male (88%), a history of blunt trauma could be ascertained (52%) middle age 43±16 years reaching an economically active group. Manual laborers were the most frequent (14), followed by recreational accidents, home accidents and automobilistic accidents. Traumatic subluxation lens were the most frequent ocular alterations associated. Twenty two patients (88%) presented pre-operative visual acuity ≥ 20/400. Among the patients that were submitted to cataract surgery, 64% showed better visual acuity corrected by table of Snellen ≤ 20/40. Cause of poor post operative visual acuity posterior capsule opacity CONCLUSION: In this study, the majority of patients were male, with mean age of 43±16 years and victims of blunt trauma during their job without equipments of protection, reaching principally farmers, masons and locksmiths. It was observed a clear improvement of postoperative visual acuity among these patients.

Visual recovery and predictors of visual prognosis after managing traumatic cataracts in 555 patients.

Aim: The aim was to evaluate the visual recovery after managing traumatic cataracts and determine the predictors of a better visual prognosis. Materials and Methods: This was a prospective study. We enrolled patients with specific inclusion criteria, examined their eyes to review the comorbidities due to trauma, performed surgery for traumatic cataracts, and implanted lenses. The patients were reexamined 6 weeks postoperatively. We divided the cases of traumatic cataract into two groups, the “open globe” (Group 1) and “closed globe” (Group 2) groups, according to the ocular trauma based on the Birmingham Eye Trauma Terminology System (BETTS) and compared the determinants of visual acuity. Results: Our cohort of 555 eyes with traumatic cataracts included 394 eyes in Group 1 and 161 in Group 2. Six weeks postoperatively, the visual acuity in the operated eye was >20/60 in 193 (48%) and 49 (29%) eyes in Groups 1 and 2, respectively (P = 0.002, ANOVA). At follow-up, >20/60 vision was significantly higher in Group 1 than in Group 2 (OR = 1.61; 95% CI, 0.85–3.02). Overall 242 (43.5%) eyes gained a final visual acuity of >20/60. Conclusion: Open globe injury has a favorable prognosis for satisfactory (>20/60) visual recovery after the management of traumatic cataracts.

Evaluation of the Central Macula in Commotio Retinae Not Associated with Other Types of Traumatic Retinopathy

PURPOSE: To report on the anatomical and functional changes to the macula in nine patients suffering from commotio retinae not accompanied by any other types of traumatic retinopathy. METHODS: Nine injured eyes with commotio retinae were evaluated soon after ocular trauma with ophthalmic examination, including Spectral-domain optical coherence tomography (SD-OCT). In 12 eyes of 6 patients, Humphrey visual field (HVF) and multifocal electroretinogram (mfERG) were performed. Re-examinations were periodically performed for a mean of 26 days. Data from 9 injured eyes were collected and compared to data collected from the 9 non-affected eyes of the same patients. RESULTS: SD-OCT revealed no significant differences in the foveal thickness and total macular volume between traumatized and intact eyes in all 9 patients. Only 3 out of the 9 injured eyes showed abnormal findings in SD-OCT images such as discontinuity of the inner/outer segment (IS/OS) junction or abnormal hyper-reflectivity from the IS/OS and retinal pigment epithelium (RPE) lines in the macula. HVF and mfERG results did not show any functional deterioration in the injured eyes compared with intact eyes. During follow-up, the commotio retinae resolved in all 9 eyes. The changes to the outer retinal region detected in 3 patients by SD-OCT were also resolved. CONCLUSIONS: Acute retinal changes in commotio retinae, not associated with other retinal pathologies, were resolved without histological and functional sequelae. In a few cases of commotio retinae, SD-OCT revealed transient abnormalities mainly observed at the IS/OS and RPE complexes.

Trauma ocular / Ocular trauma

El trauma ocular es una causa frecuente de consulta en los servicios de urgencia, representando el 3 por ciento del total de ellas en nuestro país, afecta con mayor frecuencia a personas en edad productiva con un promedio de 30,6 años, el sexo masculino representa el 87 por ciento del total de los casos. Es responsable de 1/3 de los casos de ceguera unilateral en la primera década de la vida. Sus causas son muy variadas, siendo de suma importancia en la evaluación del paciente una completa anamnesis y un examen ocular acucioso, poniendo mucha atención a los síntomas y signos que sugieran patología ocular grave, siendo en algunos casos necesario complementar la clínica con imagenología como la Ultrasonografía o la TAC. Se clasifica según el compromiso de estructuras oculares en trauma cerrado o abierto el cual orientara a la terapia a realizar, siendo el principal y único factor pronóstico conocido la visión inicial al momento del examen ocular. Finalmente es importante mencionar que las complicaciones o la resultante de un trauma ocular puede producir gran discapacidad y deterioro en la calidad de vida de las personas por lo que es imperante educar a la población sobre la prevención de este.

Epidemiología del trauma ocular en el Hospital Clínico Regional de Concepción / Epidemiology of ocular trauma at the Hospital Clínico Regional de Concepción

Objetivo: Analizar epidemiología del trauma ocular. Materiales y método: Estudio descriptivo retrospectivo de hospitalizaciones por trauma ocular en Hospital Regional de Concepción entre 2004 y 2005 según clasificación BETT. Resultados: De 12.280 urgencias oftalmológicas realizadas, 153 (1,2 por ciento) requirieron hospitalización. 85 por ciento fueron varones y 80 por ciento menores de 40 años. El lugar del trauma fue el hogar (30,4 por ciento) y trabajo (29,6 por ciento). El 54 por ciento fue trauma cerrado (contusión: 34 por ciento) y el 46 por ciento abierto (penetrante 22 por ciento, CEIO: 11 por ciento), resultando en amaurosis 83 por ciento de heridas perforantes y 81,8 por ciento de roturas oculares. Egresaron 410 pacientes de otros servicios con códigos asociados a trauma ocular como: trauma oculorbitario (55 por ciento), fractura de órbita (19,2 por ciento), cuerpo extraño (10 por ciento), herida palpebral (9 por ciento) entre otros. La incidencia de hospitalización por trauma ocular fue 33,2 casos/100.000 habitantes/año. Conclusiones: El trauma ocular afecta a hombres jóvenes laboralmente activos. Su impacto social-laboral hace necesaria la prevención y educación. La clasificación BETT es necesaria para estandarizar trabajos.

Objective: To analyze epidemiology of ocular trauma. Materials and methods: Retrospective descriptive study of hospitalizations secondary to ocular trauma in Regional Hospital of Conception between 2004 and 2005 according to classification BETT. Results: Out of 12,280 ophthalmologic urgencies, 153 (1.2 percent) required hospitalization. 85 percent were men and 80 percent were 40 years old or less. The place where the trauma occured was home (30.4 percent) and work (29.6 percent). 54 percent were closed ocular trauma (contusion: 34 percent) and 46 percent open ocular trauma (penetrating 22 percent, IOFB: 11 percent), amaurosis was a consecuence in 83 percent of perforating wounds and 81.8 percent of ocular breakage. 410 patients withdrew from other clinical services with associated codes to ocular trauma like: orbit-ocular trauma (55 percent), orbit fractures (19.2 percent), ocular foreign body (10 percent), palpebral wound (9 percent) among others. The incidence of hospitalization by ocular trauma was 33.2 cases/100.000 inhabitants/year. Conclusions: The ocular trauma affects working active young men. Its social-labor impact makes the prevention and education necessary. BETT classification is necessary to standardize studies.

Atendimento oftalmológico ao paciente politraumatizado: classificação e fatores prognósticos / Ophthalmic approach to tje politraumatized patient: classification and prognostic factors

Os traumatismos oculares são encontrados frequentemente nos pacientes politraumatizados. Para diminuir o risco de morte, de sequelas físicas e visuais, devemos identificar, classificar e prognosticar adequadamente as diversas lesões envolvidas. Este trabalho tem por objetivo analisar as classificações e os índices do trauma geral e oftalmológico, permitindo uma melhor abordagem de cada caso, pelos oftalmologistas da emergência, num contexto multidisciplinar.

Videoangiografia digital com indocianina verde em trauma ocular contuso / Digital indocyaninegreen videoangiography in blunt ocular trauma

Os autores descrevem as observaçöes da videoangiografia digital com indocianina verde (ICG-V) em 8 pacientes com história de trauma ocular contuso e alteraçöes no segmento posterior. Dentre as lesöes observadas, a rotura de coróide foi a mais frequente ocorrendo em 75 por cento dos casos (6 pacientes). A ICG-V permitiu melhor identificaçäo e delimitaçäo das roturas em relaçäo à angiofluoresceinografia, sendo um método útil para a complementaçäo da avaliaçäo ocular. As lesöes associadas a pior acuidade visual apresentavam acometimento foveal e näo eram tratáveis

Estudo epidemiológico das perfuraçöes oculares em acidentes automobilísticos / Ocular perforations in traffic accidents: an epidemiological study

Os autores estudaram prospectivamente, 652 casos de perfuraçäo ocular atendidos no Pronto Socorro do Hospital Säo Paulo, entre julho de 1988 e setembro de 1992. Observamos que 159 casos ocorreram por acidentes automobilísticos, sendo 121 no sexo masculino e 83 em indivíduos menores de 27 anos. Noventa e um pacientes eram acompanhantes do banco da frente e 68 eram motoristas. Näo observamos perfuraçöes em acompanhantes do banco traseiro. Apenas 9 indivíduos afirmaram estar usando cinto de segurança no momento do acidente, que ocorreu principalmente em velocidades intermediárias e no período noturno. Quarenta e cinco motoristas haviam ingerido algum tipo de bebida alcoólica antes do acidente. As perfuraçöes oculares associaram-se a lesöes extra-oculares em 79,2 por cento das vezes. Säo discutidas medidas preventivas eficazes para diminuiçäo da incidência e gravidade das lesöes oculares associadas aos acidentes automobilísticos

Trauma ocular por acidente de trabalho em Manaus (AM) / Trauma caused by work related accidents in Manaus (AM)

Mil duzentos e quarenta e sete pacientes com trauma ocular foram atendidos no Instituto de Oftalmologia de Manaus-AM durante um período de 23 meses. Desses, 766 pacientes caracterizaram-se como acidente de trabalho. Os resultados demonstram que a maioria dos acidentados (95,1 por cento) näo utilizava equipamento de proteçäo no momento do acidente. O achado mais frequente foi corpo estranho extra-ocular (61,3 por cento). A acuidade visual final dos pacientes ficou entre 0,5 e 1,0 em 94,1 por cento dos pacientes, mas 3,9 por cento dos acidentados ficaram cegos ou com visäo subnormal

Pronóstico visual en el hipema traumático / Visual prognosis in traumatic hypema

Se presenta el estudio del hipema traumático en 82 ojos con trauma cerrado (contusiones), en que relacionan los grados del mismo con la agudeza visual inicial y final, lesiones asociadas en el segmento anterior y posterior y con los estudios electrofisiológicos: electrorretinograma (ERG) y potenciales evocados visuales (PEV). Los resultados demostraron una relación directa entre los grados del hipema y la agudeza visual final con el 27 por ciento de los ojos ciegos en el grado III, un incremento en el número y gravedad de las lesiones asociadas en el hipema grado III y una respuesta electrofisiológica (ERG y PEV) deteriorada. LOs autores concluyen que el grado del hipema guarda relación directa o indirecta con el grado y la gravedad del traumatismo pudiendo considerarse como un indicador de pronóstico

Estudio descriptivo, analítico y predictivo de la agudeza visual en los traumatismos oculares / Descriptive, analytical and predictive study on visual acuity in ocular traumas

Se realiza el estudio descriptivo, analítico y predictivo en 439 pacientes (500 ojos) con traumatismos oculares de diferentes tipos a los cuales se les aplicó un estudio multivariado de métodos de diagnóstico contemporáneo. Del total de lesionados se seleccionaron 2 tipos de traumatismo (la contusión y la contusión-herida con un cuerpo extraño intraocular) que fueron los de mayor significación clínica y estadística. Se correpondieron significativamente las lesiones del segmento posterior, hemovitreo, desprendimiento de retina, engrosamiento retino-coroideo) con el resultado visual final que fue del 50 por ciento de ceguera. Existió correspondencia entre los grados de ceguera y la respuesta electrorretinográfica (ERG) con los potenciales evocados visuales (PEV). Los cuerpor extraños múltiples presentaron el peor propósito, así como la topografía y el tamaño de la herida